domingo, 9 de janeiro de 2011

O lixo no rastro da chuva.

“As chuvas não param de cair, na capital paraense a rotina de algumas pessoas tem sido a retirada de água das suas casas”.

Esse é o enredo que o jornal “O Diário do Pará” (09.01.2011- Caderno A 15) utilizou para apresentar a realidade dos moradores da Quintino Bocaiúva, entre Caripunas e Timpiras. A macrodrenagem foi o alvo do jornal, pois segundo um morador entrevistado “as obras de macrodrenagem e limpeza do canal ainda não chegaram.”

O jornal “O Liberal” (Caderno Atualidade- 09.01.2011, página 05) foi mais enfático e apontou 51 pontos de alagamento em Belém, desde a região central até as áreas periféricas da cidade. Além disso, o texto ressalta a pequena rede de drenagem da cidade, que não comporta nem metade do crescimento urbano. A situação é comparada com o problema do trânsito, onde o número de carros aumenta e as vias continuam as mesmas, trazendo como corolário ruas intrafegáveis. No entanto, o jornal avalia que a principal razão para o caos reinante nos dias de chuva é o lixo, uma vez que metade do que se joga fora vai parar nos canais e bueiros da cidade.

Infelizmente, a chamada operação inverno não tem conseguido vencer a falta de educação do povo, que é bom que se diga, não se restringe as camadas sociais menos favorecidas. Pensando nessa situação, a prefeitura de Belém pretende lançar uma campanha educacional destinada a conscientizar a sociedade das conseqüências de “jogar lixo nas vias públicas”. Para completar a operação, agentes ambientais fiscalizarão e colocarão em vigor o código de postura do município (despejo irregular de resíduos em áreas públicas: multa de R$ 607,97).

Caso você tenha aquele “neighbor” que se comporta como um porquinho, denuncie! Ligue 0800 – 726 – 1036, faça sua parte, deixe a cidade mais limpa e bonita. A imagem é tudo, eu sei, é um clichê, mas faz toda a diferença no momento.


Um comentário: