quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Versos simples e suaves




Ela olha pra frente, e consegue ver além. Faz sua reflexão sobre o mundo, sobre si, sobre o tempo. E chega a inúmeros conflitos intrínsecos e extrínsecos, mas não consegue resolve-los. Imagina como o tempo se foi, se perdeu; então caminha em direção ao mar em busca do exato momento, e não aceita perder nem um segundo se quer, daquele, o atual. Olha para baixo, acreditando que ao levantar a cabeça, seus olhos fitem o mar, seus desejos, sonhos, frustrações, e que as dúvidas sejam resolvidas.
Em direção ao mar ela caminha envolvida pelo crepúsculo, o mar calmo, a espera, uma brisa suave passa e levanta lentamente alguns fios de seus cabelos delicadamente presos. O mar a espera, a água a envolve o banho a renova. A luz que a espera no meio do mar é a esperança. 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Carnaval de Abaetetuba 2011


Ao contrário da festa oficial, o carnaval era o triunfo de uma espécie de liberação temporária da verdade dominante e do regime vigente, de abolição provisória de todas as relações hierárquicas, privilégios, regras e tabus.
Bakhtin



       Abaetetuba consolidou seu carnaval com os blocos Hyabadabadu, Kamaka, Pânico na Folia e Tracuá, além do tradicional bloco do sujo.
                 I.            O bloco Hyabadabadu foi a sensação do carnaval por trazer as manifestações culturais locais – como a lenda da cobra grande e o arteato Artesanato de miriti - para a festa popular. O que ganhou visibilidade na mídia. Com matérias nos jornais O liberal, Diário do Pará e SBT Pará. Interessante foi o levantamento que o jornalista Naldo Araújo levantou em seu blog, dizia ele: “QUANDO É PRÁ FALAR de desgraça, os coleguinhas da grande imprensa da capital correm prá cá pra Abaetetuba”. Que ficou indignado com a atenção dada ao carnaval que foi considerado o terceiro maior do Estado, perdendo apenas para Belém e Vígia. Que preferiu cobrir os carnavais de outros municípios como Ourém, Cametá e São Caetano de Odivelas.Veja abaixo a matéria exibida pelo programa Barra Pesada / RBA.





              II.            O bloco Kamaka mostrou aos seus três mil brincantes, que “santo de casa faz milagres” com a banda Styllus Show fazendo a alegria da moçada.
           III.            O pânico na Folia, que não é considerado o de ponta como Kamaka e Hyabadabadu, foi a revelação da noite com um público que parecia mais torcedores do Corinthians do que foliões.
           IV.            Tracuá faz aquele estilo de bloco de amigos, mas que também não deixou a desejar.

        O bloco do Fernadão, ou, do sujo (“Neste bloco o cordão de isolamento dos integrantes é feito de cuecas, arrancadas dos participantes durante o trajeto do bloco pelas ruas da cidade, a cena provoca uma explosão de risos aos moradores e visitantes. Ao final do percurso o corpo de bombeiro espera pelos foliões a fim de dar o “banho” na galera suja) arrastou quatro mil pessoas nas ruas da cidade, e quem comandou a festa foi a banda local Styllus Show.
        Pelas estatísticas do Comando da Policia Militar da cidade o carnaval atraiu 80 mil pessoas, e o comprovou a solidez do carnaval da cidade. Depois do sucesso de 2011 a prefeitura e outros órgãos discutem mudanças e organizações para 2012 nos aspectos hoteleiros, organização de trânsito e a questão da limpeza da cidade durante e depois da festa.  


 


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

FÓRUM

O 1º Fórum de Relações Públicas com o tema: ”Gerenciamento de crises: Evitáveis e Administráveis” foi um sucesso. Auditório lotado (composto por profissionais e acadêmicos). E segundo Luciana Hage (Delegada Regional no Pará), os objetivos do evento foram alcançados.

Para falar em Gerenciamento de crises e as Relações Públicas, vários profissionais estavam presente como: Ana Paula Sampaio, supervisora da divisão de imprensa da Norte comunicação Integrada; Lucrecia Girão assessora de comunicação da AMIPA- Associação dos Médicos Intensivistas do Pará; Luiz Claudio Tenente e Assessor da Aeronáutica, que contribuiu ao evento explanando sua experiência em crises de grande repercussão nacional, como as greves de controladores e quedas de aviões das empresas GOL e TAM. E a assessora do Conselho de Economia do Pará- CORECON, Vanessa Arouck também compartilhou suas experiências na mediação de conflitos e relacionamento com a mídia.

               Foto: Rogério Modesto
( Esquerda para a direita: Ana Paula Sampaio, Lucresia Girão, Professor Jak Nildo - mediador, Luiz Claudio e Vanessa Arouck)

 
Com sucesso do 1º Fórum, o Conselho Regional de Relações Públicas- CONRERP/6º Região, através de sua Delegacia Regional no Pará, com a direção de Luciana Hage já prepara o 2º Fórum com o tema, “A Comunicação e o Relacionamento com as Mídias Sociais”.

Para mais informações acesse: http://delegaciarppara.wordpress.com

domingo, 9 de janeiro de 2011

A Cidade que "já teve" !

        O objetivo das equipes era a produção de um post para uma mídia digital fictício usando os recursos existentes na hora, como revistas velhas e lápis de cor.Abaixo equipes.






Com o tema :Belém já teve !
Eis o resultado da Oficina ministrada pelos editores (Artur Araújo,José Calazans e Myla) do site Camisa Nova.

Editoras : Jane Hellen, Lorena Noronha e Regiane Carvalho

Informações do curso :http://camisanova.blogspot.com/

O lixo no rastro da chuva.

“As chuvas não param de cair, na capital paraense a rotina de algumas pessoas tem sido a retirada de água das suas casas”.

Esse é o enredo que o jornal “O Diário do Pará” (09.01.2011- Caderno A 15) utilizou para apresentar a realidade dos moradores da Quintino Bocaiúva, entre Caripunas e Timpiras. A macrodrenagem foi o alvo do jornal, pois segundo um morador entrevistado “as obras de macrodrenagem e limpeza do canal ainda não chegaram.”

O jornal “O Liberal” (Caderno Atualidade- 09.01.2011, página 05) foi mais enfático e apontou 51 pontos de alagamento em Belém, desde a região central até as áreas periféricas da cidade. Além disso, o texto ressalta a pequena rede de drenagem da cidade, que não comporta nem metade do crescimento urbano. A situação é comparada com o problema do trânsito, onde o número de carros aumenta e as vias continuam as mesmas, trazendo como corolário ruas intrafegáveis. No entanto, o jornal avalia que a principal razão para o caos reinante nos dias de chuva é o lixo, uma vez que metade do que se joga fora vai parar nos canais e bueiros da cidade.

Infelizmente, a chamada operação inverno não tem conseguido vencer a falta de educação do povo, que é bom que se diga, não se restringe as camadas sociais menos favorecidas. Pensando nessa situação, a prefeitura de Belém pretende lançar uma campanha educacional destinada a conscientizar a sociedade das conseqüências de “jogar lixo nas vias públicas”. Para completar a operação, agentes ambientais fiscalizarão e colocarão em vigor o código de postura do município (despejo irregular de resíduos em áreas públicas: multa de R$ 607,97).

Caso você tenha aquele “neighbor” que se comporta como um porquinho, denuncie! Ligue 0800 – 726 – 1036, faça sua parte, deixe a cidade mais limpa e bonita. A imagem é tudo, eu sei, é um clichê, mas faz toda a diferença no momento.


Ano Novo e Vida Nova