segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nada de Simples !


Oi (simples assim!)



Quem foi a pessoa, que nunca teve um problema com a operadora telefônica “OI”? Qualquer um que disponha do serviço desta, provavelmente já passou por pelo menos uma situação difícil. Para você ter um atrito com ela basta um:


“Oi! Gostaria de adquirir uma linha telefônica.”

Pronto. A partir desse momento você estará preso a uma série de transtornos. Pode até ter alguma pessoa que não tenha passado por situações embaraçosas, mas eu não conheço. Caso você seja uma dessas, jogue na mega-sena!



Antes de conhecer o mundo das organizações, eu acreditava em um serviço perfeito, de informações precisas e atualizadas a cada dois segundos pelo F5, afinal, são os nomes de pessoas circulando em um sistema (que agora parece ser diferente para funcionários e setores – dados percebidos pela situação). Agora minha ingenuidade chegou ao fim e conhecir o sistema cardiológico (desde suas arritmias ao infarto fulminante) de uma instituição para com os seus clientes, tirei somente uma conclusão: “Como é estúpido (escroto) não ter concorrências telefônicas em Belém, particularmente para a Velox, que é a ‘Internet dos olhos’ da galera, fazendo você ficar amarrado a este sistema até evaporar sua última gota de sangue”.





SINOPSE



Em um belo dia, uma jovem, depois de ficar sem computador, resolve cancelar sua linha telefônica que fazia parte de um pacote para ter uma internet “papa-léguas” e não discada. Era o início de cenas de amor e ódio. Preparando o sentimento de raiva e humilhação, você é obrigado a falar com uma atendente máquina:



“Oi! Vejo que você está ligando do número (0xx xxxx-xxxx), é para esse número que deseja atendimento? Diga sim ou não. Em caso de dúvida, diga, ajuda.”



“Ok! Não entendi. Vamos tentar de novo?”

E assim pode seguir o seu dia. Quando finalmente chega o atendente - vivo (nenhuma propaganda da concorrência) e diz:
“Senhora, estarei fazendo seu cadastro solicitando seu cancelamento, mas vejo que tem faturas abertas, e só poderei estar cancelando a linha da senhora, depois do pagamento das mesmas. Estarei enviando os valores e o pagamento pode ser efetuado nas lotéricas”.



“Um segundo só, pois verificarei no meu sistema”. Sons, sons, sons. “Só mais um segundo”. Sons, Sons, sons”. O segundo vira minutos e, dependendo de sua paciência, podem chegar a horas.



Valor dado, valor efetuado. Você liga novamente e (again). “vejo........”



“Pronto senhora, sua linha foi cancelada!”.
Você fica feliz, e arruma logo outra coisa para substituir aquele valor fixo do mês. Depois de um ano, exatamente um ano:



“Senhora consta em nossos registros que uma conta de seu telefone está aberta.”

Foi nesse instante que começou (ódio) o meu inferno de Dante literalmente perdido na floresta escura, e aqui sem a montanha para minha salvação, ou seja, cadê as faturas? Depois de revirar baú, encontrei. Mas, as explicações de lá, apenas recomeçaram...



Moral da história: guardem suas faturas. O sistema deles é louco. E tem um software que detesta cliente.






4 comentários:

  1. Há anos que minha mãe me ensina essa lição.
    Mas sua história não é nada em comparação ao que uma amiga passou com a Claro. Acredite, você choraria... rs...

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  2. Essa foi boa.
    Pior que as operadoras de tefonia, somente as de cartão de crédito.Senhor, que tanta gente irresponsável trabalha nessas organizações.

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  3. Parece que estou vendo você falar com todas as ênfases do texto.
    Gostei da parte “uma atendente - vivo”.
    Sugestão: Réveillon deve ser em Salinas.
    Abraços.

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  4. Juliana.
    Parece que a lição dada por sua mãe não é a mesma repassada para as empresas. Espero que sua amiga tenha tomado todas as medidas possíveis.

    Chris
    Preta, nem me fale da galera do cartão de crédito. Mas concordo com você. Mas isso fica para outro momento, espero que não por experiência sociológica.

    Marcelo
    Meu amigo quase que inseparável. Se não fosse essa distância. Pois é,imagina a raiva que tomou conta do meu ser.Salinas? Vamos resolver isso,depois do natal qaundo estiveres em terra paraense.

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